A igreja não deve ser um Game of Thrones

Game of Thrones

Todo mundo já ouviu falar do seriado Game of Thrones, certo? Pelo menos no meu convívio pessoal tem um grande número de pecadores uma boa galera que assiste e que compartilha vários posts sobre o tema no Facebook. Então, se você não conhece, talvez seja pelo fato de eu não estar andando com as melhores companhias (risos).

Brincadeiras à parte, o Game of Thrones é bem interessante. Traduzindo de forma livre, o nome da série se chama “Jogo dos Tronos”. Vou te dar um breve resumo sobre o seu enredo: é uma mistura de Idade Média com “zumbis” onde existem diversas famílias que lutam por mais poder e domínio de território antes que o inverno chegue, porque quando o inverno chegar será um “salve-se quem puder”.

Sim, eu assisto Game of Thrones (me julguem) e curto tanto que entrei numa fila para tirar a foto acima na Bienal do Livro que teve aqui no Rio de Janeiro. Mas, por mais que eu goste desse seriado, ele carrega temas como: inveja, ambição, egoísmo, malícia, traição, desonra, entre outros que não acrescentam muito em nossas vidas, assim como a grande maioria dos programas que passam na televisão. Durante toda a história podemos ver muita corrupção, desordem, violência, guerras e confusão, onde uma personagem sempre busca ser maior do que a outra. Afinal, o objetivo não é apenas conquistar, mas também permanecer o Trono de Ferro. Talvez eu deveria parar de assistir (risos),

Apesar dos danos, em sua maioria, não serem tão intensos como em Game of Thrones, não é difícil de vermos essas características ao nosso redor. Inclusive, infelizmente, não é raro ver algumas dessas atitudes dentro das igrejas: um pastor tentando ser maior do que o outro, um ministério tentando ganhar vantagens, um líder falando mal de outro líder, e um jogo de falsidade e manipulação aqui ou ali para conquistar um pouco mais de território. Mas quem é que de fato ganha no meio disso tudo? Ninguém!

Eu acho que vocês estão me acompanhando até aqui e entendendo muito bem do que estou falando, pois não é a toa que um dos textos mais lidos, comentados e compartilhados até hoje é o Me desculpe se a igreja de machucou. Mas eu não venho aqui para apontar, muito pelo contrário, eu quero encorajar! Afinal, se quiseremos fazer uma história diferente, precisamos nos posicionar de forma diferente. Precisamos nos posicionar como filhos e não como órfãos.

No final, tudo isso é uma questão de identidade pois um filho sabe tudo o que lhe pertence e não precisa ficar medindo força com ninguém. Quando temos essa revelação de filiação conseguimos nos posicionar como aqueles que já reinam e que receberam dessa autoridade pela graça e não pelos seus próprios méritos ou esforços. Foi Jesus quem conquistou esse lugar e com Ele nós reinamos! Está consumado!

Em Tiago 3:16-17 diz “Pois onde há inveja e ambição egoísta, aí há confusão e toda espécie de males. Mas a sabedoria que vem do alto é antes de tudo pura; depois pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera.”. Eu amo isso! Pois apesar de saber que nem tudo está ou será perfeito, existe um caminho excelente e muito melhor para caminharmos.

Eu sei que pelo natural o maior é aquele que tem mais coisas, mais posses, mais influência. Mas, se de fato queremos refletir a vida do nosso Rei, Jesus Cristo, então que sejamos conhecidos pelo nosso servir e não pelos escândalos que lemos nas redes sociais, nem pelas fofocas nos corredores da igreja, muito menos pela corrupção. Que sejamos um povo que vive milagres, onde pessoas são acrescentadas ao Reino e que ainda contemos com a simpatia do povo, assim como relata o livro de Atos sobre a igreja primitiva. Que a nossa história seja marcada pela nossa unidade e pelo sobrenatural e não por ser parecida com mais um episódio de Game of Thrones.


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3 comentários em “A igreja não deve ser um Game of Thrones”

  1. Nunca assisti essa série mas amo o tema que você abordou no artigo.
    A Revelação de que somos FILHOS… Como precisamos dela!
    Quantas vezes competimos com os nossos próprios irmãos porque não queremos ser menos aceitos que eles ou menos amados… E as nossas as atitudes se resumem numa busca incessante por aprovação e reconhecimento dos outros. Ahhh o EGO!
    Vamos orar e fazer a nossa parte! Que a semente caia em muitos coragem e germine!

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