Eu quero começar dizendo que esse texto pode parecer um pouco crítico, mas eu juro que esse não é o meu coração. O meu coração é de gerar um despertar em nossa geração e de ver pessoas sendo impactadas pelo amor de Jesus. Com isso em mente, eu creio que o conteúdo abaixo é muito importante para o nosso desenvolvimento como Corpo de Cristo.

Nesses últimos anos eu venho percebendo que a expressão “Céu na Terra” tem se tornado cada vez mais normal entre os cristãos. E uma das maiores precursoras desse termo é a Bethel Church, uma igreja tem influenciado diversos ministérios por todo o mundo e impactado a vida de milhares de pessoas, inclusive a minha. Felizmente eu tive a oportunidade de estudar por 2 anos em sua Escola Ministerial – BSSM – e ao voltar pro Brasil em 2014, eu comecei a ver muito dos seus ensinos por aqui também. E isso é muito bom.

Com esse clamor pelo sobrenatural no coração, acabam surgindo muitas músicas que falam sobre o Reino dos Céus, pregações sobre Cultura do Reino, entre outras coisas. E isso tudo também é muito bom!

Porém, existe uma grande diferença entre pregar o Reino de Deus e viver o Reino de Deus, e nós fomos chamados para a segunda parte.

Desde que eu voltei, eu tenho visto muitos ministérios buscando ser iguais a Bethel (ou iguais a Hillsong, IHOP, entre outros…). De fato, é muito bom tomar aquilo que está funcionando como base e aprender com quem tem feito um bom trabalho. Porém, repetir a fórmula sem buscar a essência é ridículo.

Porque não se trata em apenas repetir os sermãos do Bill ou pregar exatamente aquilo que está escrito nos livros do Kris. Não se trata de usar as frases da Heidi Baker ou do Randy Clark. Não se trata em fazer versões da Bethel Music, do Jesus Culture, da Hillsong ou quem quer que seja.

Se trata de se tornar a mensagem. Se tornar a Palavra. Se tornar amor. Ter um relacionamento íntimo com o Pai.

Por que do que adianta falar de Cultura do Reino mas ter uma comunidade totalmente controladora e fofoqueira? Do que adianta falar dos céus invadindo a terra e todos os testemunhos compartilhados na pregação foram de experiências dentro das quatro paredes da igreja? Ok… Isso é um ótimo começo! Mas ainda é muito pouco! Tem muito mais!

Ultimamente, eu tenho compartilhado com aqueles que andam comigo no ONDHA: “quer descobrir se uma pessoa é realmente de Deus? Depois do culto, convida esse irmão que te deu AQUELA palavra profética para ir num restaurante”. Por quê?! Porque eu tenho visto homens e mulheres de Deus tratando garçons como lixo! Ao invés de levarem paz, levam mais problemas e confusão por onde passam!

Chega!

Eu creio que não somos uma geração que fica impressionada com qualquer dom ou talento.
Sim, que haja o fluir dos dons! Eu amo os dons! Mas dom não revela caráter.

Chega de apenas falar dos milagres de Atos dos Apóstolos para começar a compartilhar testemunhos pessoais que são frutos de um coração que está transbordando de compaixão por aqueles que estão buscando uma resposta, seja ela por meio de um encorajamento, por cura, por um abraço ou por uma palavra de conhecimento. 

É um tempo de termos mais experiências com aquilo que a Palavra diz que é a nossa realidade!
É tempo de viver o Reino de Deus!

Leia também:
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– Eu não vou pedir por respeito, eu vou apenas continuar vivendo o Evangelho.
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